A
pedra amarela entrou dentro de Formis e este começou a sentir uma enorme
vontade de correr. Formis podia agora mover-se à velocidade da luz!
Foi em direção à porta principal, que
estava aberta, tal como planeado, pois as lagartas que tentaram escapar
abriram-na.
Formis passou por ela como um relâmpago
e pôs-se a milhas da gruta.
Quando chegou à superfície, apenas teve
tempo de se virar e ver o resultado do seu trabalho.
Uma enorme explosão ocorreu onde
outrora fora a gruta das lagartas. Formis voltou ao local da explosão para se
certificar de que não havia sobrado nada. Quando lá chegou encontrou uma enorme
cratera e na sua periferia, a espada de Oli. Cravou-a no chão, fazendo assim
uma sepultura honrada a um grande povo, que sofrera pelas decisões egoístas do
seu rei.
Dirigiu-se para Polaris e contou ao
ancião o sucedido, tendo como prova a pedra amarela.
- Muito obrigado, jovem. Devolveste a
paz à nossa aldeia. Leva esta pedra. Ser-te-á útil. Mereceste-a.
E dito isto saiu de Polaris.
Formis estava radiante. Não só tinha
devolvido a alegria aquela aldeia, como tinha conseguido duas novas pedras.
Agora, restava saber que poder oculto teria o seu amigo da pedra verde.
- Iremos vingar o nosso lar e famílias!
Não temos medo desse Formis! – gritou uma lagarta grande e cinzenta do meio das
restantes, que assentiram com um poderoso “sim!”.
O homem retirou-se para os seus
aposentos enquanto as lagartas saiam do seu pátio de treino, ao encontro do
assassino das suas famílias.
- Não me escapas, Formis… agora que sei
quem é o Mestre dos Elementos, será uma questão de tempo até me dares as pedras
que possuis, quer queiras, quer não!
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