Em momentos de pobreza (económica e de
espírito às vezes), é agradável sentir o conforto de um miminho de alguém que,
de repente, se lembra de fazer algo pelo outro. Por momentos, esquecemos o
poder da “troika”, da “crise”, da bonita expressão “refundação do estado”
(gosto muito desta porque nem percebo bem o que é), da visita da doutoríssima
senhora Merkel e deixamo-nos levar pelo prazer de uma agradável surpresa gastronómica.
Na passada sexta-feira, a comunidade escolar
foi brindada com uma oferta muito especial: um bem requintado lanche de
magusto. As castanhas foram, como deve ser, as rainhas do dia e apareceram
assadas mas também bem escondidas em tartes, compotas e bolinhos. Como não há
rainha sem rei, nem outono sem pratos quentes, o lanche contou ainda com
“morcela em sopa de ananás”, carnes e chouriças assadas, pão alentejano, bolo
de chocolate e outros miminhos. Entre sumos e outras bebidas, um espaço
especial para a jeropiga, a bebida nobre da época que teve de ficar quase
intacta dado o local e hora do acontecimento.
Os alunos da turma CEF Mesa 2 prepararam
todas as iguarias, com as indicações da formadora Marina Lourenço, do professor
(e cozinheiro) Luís Gonçalves e sob o olhar atento da directora de turma que,
não opinando, sempre ia acompanhando o desenrolar da actividade.
Em tempos tão “apertados”, obrigada a
estes meninos, aos professores que os apoiaram e à direcção que ofereceu este
magusto especial. Parece que o espírito do cavaleiro romano Martinho ainda anda
por aí…
Mónia Mesquita.
Aqui ficam algumas fotos….
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