A falta de qualquer pagamento pelo serviço não impediu estes alunos de ajudarem, sempre com um sorriso e uma palavra amiga aos que mais necessitam.
Talvez verificada por todos foi a diferença contrastante entre o poder financeiro das pessoas e o valor das doações; muitas pessoas passavam pelos voluntários, de cabeça baixa, e carrinhos repletos de compras, sem se dignarem a doar algo de mínimo valor, enquanto outras, que para si apenas levavam um saco meio vazio, doavam sacos cheios para a causa.
Muitos foram evasivos. Outros partiram até para a agressividade. Muitos alegavam ter, eles próprios, problemas financeiros sem que ninguém os ajudasse, esquecendo, porém, que há sempre alguém pior do que nós. Mas todos os que contribuíram, pode dizer-se, compensaram toda a frieza e ignorância de muitos.
O Banco Alimentar serviu, também, para demonstrar a sociedade frívola em que estamos inseridos, na qual a maior parte apenas ajuda se receber em troca e em que a caridade, apesar de parecer em decadência, ainda faz parte da vida de muitos.
Mariana Ramos, 9º C
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