
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
S. Valentim colorido

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Estafeta de contos chega hoje ao nosso Agrupamento
A Biblioteca Escolar António
Macheira, do Agrupamento de Escolas João da Rosa, irá receber no próximo dia 6 de fevereiro, às
11:15h, o testemunho da «XII Estafeta de Contos» das
«Palavras Andarilhas», a circular pelo
país desde 18 de outubro de 2012.
Nesta sessão, os contadores
andarilhos provenientes de Loulé, da ASMAL, Ana Paula Horta e Sílvia António, deliciarão
os jovens espetadores com palavras mágicas e farão a entrega do testemunho aos
contadores anfitriões que o levarão a percorrer todas as escolas do
agrupamento.
Até ao dia 14, Olhão
tornar-se-á um concelho de contadores andarilhos que levarão a «festa da
palavra – lida, escutada, contada» a todas as escolas do município. No dia 15,
o testemunho partirá da BE António Macheira rumo à Biblioteca Municipal Manuel
da Fonseca, em Castro Verde.
A Estafeta é um projeto, que
pretende divulgar autores, promover a leitura, a narração oral e a literatura.
Este ano, cada sessão principia com um texto de Luísa Ducla Soares, que comemora 40 anos de carreira literária.
A «Estafeta de Contos» de «As
Palavras Andarilhas é promovida desde 1999 pela Câmara Municipal de Beja,
através da Biblioteca Municipal de Beja, José Saramago, e pela Associação
para a Defesa de Património da Região de Beja.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Formis, o mestre dos elementos
A
pedra amarela entrou dentro de Formis e este começou a sentir uma enorme
vontade de correr. Formis podia agora mover-se à velocidade da luz!
Foi em direção à porta principal, que
estava aberta, tal como planeado, pois as lagartas que tentaram escapar
abriram-na.
Formis passou por ela como um relâmpago
e pôs-se a milhas da gruta.
Quando chegou à superfície, apenas teve
tempo de se virar e ver o resultado do seu trabalho.
Uma enorme explosão ocorreu onde
outrora fora a gruta das lagartas. Formis voltou ao local da explosão para se
certificar de que não havia sobrado nada. Quando lá chegou encontrou uma enorme
cratera e na sua periferia, a espada de Oli. Cravou-a no chão, fazendo assim
uma sepultura honrada a um grande povo, que sofrera pelas decisões egoístas do
seu rei.
Dirigiu-se para Polaris e contou ao
ancião o sucedido, tendo como prova a pedra amarela.
- Muito obrigado, jovem. Devolveste a
paz à nossa aldeia. Leva esta pedra. Ser-te-á útil. Mereceste-a.
E dito isto saiu de Polaris.
Formis estava radiante. Não só tinha
devolvido a alegria aquela aldeia, como tinha conseguido duas novas pedras.
Agora, restava saber que poder oculto teria o seu amigo da pedra verde.
- Iremos vingar o nosso lar e famílias!
Não temos medo desse Formis! – gritou uma lagarta grande e cinzenta do meio das
restantes, que assentiram com um poderoso “sim!”.
O homem retirou-se para os seus
aposentos enquanto as lagartas saiam do seu pátio de treino, ao encontro do
assassino das suas famílias.
- Não me escapas, Formis… agora que sei
quem é o Mestre dos Elementos, será uma questão de tempo até me dares as pedras
que possuis, quer queiras, quer não!
Formis, o mestre dos elementos
Formis
entrou e viu o grande rei a dormir profundamente. Junto a uma prateleira cheia
de armaduras reluzentes e armas, estava, em cima de uma mesa, a pedra do
trovão. Formis aproximou-se e a pedra começou a brilhar, libertando até
pequenas faíscas. Quando Formis agarrou na pedra, esta deu-lhe um pequeno
choque, e teve de se conter para não gritar. Saiu do quarto enquanto a lagarta
gigante roncava.
Já
a tenho Focus! Como a ativo?
Bem, da mesma maneira que fizeste comigo.
Formis concentrou-se na pedra, de um amarelo
incrivelmente lindo e pensou no nome do seu espírito.
- Electro Master!
Foi então que uma enorme luz amarela
saiu da pedra e, com ela, mais um espírito semelhante a Formis, mas desta vez
amarelo.
- Sabe bem esticar as pernas depois de
tantos anos! – gritou o espírito amarelo.
- Chiu! Não fales alto, bolas como é
bom ver-te. Dá cá um abraço! – comoveu-se Focus, abraçando o irmão.
- O mesmo digo eu mano. Então este é o
Mestre dos Elementos?
- Sim, sou eu! – sorriu Formis.
- Obrigado amigos, salvaram-me mesmo a
tempo, ia ser entregue ao Mal amanhã de manhã.
- Sabes alguma coisa sobre ele? –
perguntou Formis.
- Apenas a sua alcunha. Vá lá vamos
sair daqui.
- Eu tenho um plano – disse Formis,
começando a explicar tudo ao novo amigo.
- Eu posso ajudar! – disse Electro.
- Boa, vamos a isto. Finalmente alguma
ação. – disse Focus.
Dirigiram-se de novo à “Sala das
Máquinas” onde prosseguiram com o plano.
- Ativar lança-chamas!
Focus fez a sua magia habitual e logo o
poderoso arsenal de Formis apareceu. Este começou a lançar fogo para os motores
da máquina de extração mineira, que rapidamente começaram a sobreaquecer todas
as máquinas circundantes. O alarme disparou e acordou todos.
Estes, quando se aperceberam do que
aconteceu, começaram a correr para à porta principal, mas não eram lá muito
rápidos e os motores estavam prestes a explodir.
Formis continuou a aquecer a sala,
quando Oli chegou com a sua espada desembainhada e pronta para atacar.
- Seu fedelho estúpido! Podes acabar
connosco, mas não conseguirás sair daqui vivo!
- Eu não tinha tanta certeza.
Quando os motores estavam prestes a
explodir, Formis grito:
- Agora Electro!
***
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Formis, o mestre dos elementos
- Voxi! Traz a malta,
temos uma surpresa para o chefe…
Formis estava demasiado cansado para
lutar e o seu braço já tinha voltado ao normal. Mais valia entregar-se.
Depois de ser amarrado, Formis foi
levado para uma enorme sala, onde, no seu centro, se encontrava um enorme
trono, onde estava sentada uma enorme lagarta com uma espada ainda maior do seu
lado direito. Parecia um excelente espadachim e um adversário à altura de
qualquer um. A sua armadura era de uma azul simplesmente magnífico e estava
muito bem tratada. Formis achou que aquele era o rei dos estranhos seres, e que
seria extremamente difícil derrotá-lo, mesmo com o lança-chamas.
- Oh grande e poderoso Oli, trazemos
à tua humilde presença este estranho que encontrámos no local dos ovos. – disse
um guarda enquanto punha Formis diante do seu rei.
- Quem és tu forasteiro? – perguntou
Oli. A sua voz era ainda mais fria e assustadora que a dos seus guardas.
Formis engoliu em seco e contou a
sua história ao rei lagarta, tentando convencê-lo que só conseguiria a pedra
para a sua missão caso ele aceitasse a paz com os habitantes de Polaris.
- E porque haveria eu, um servo do
Mal, querer devolver a paz a Solarys?
- Servo do Mal? – perguntou Formis.
- Sim miúdo, a origem de toda a
escuridão, ou Mal, como gosta que lhe chamem, deu-me uma enorme fonte de
rendimento. Vendo-lhe os meus melhores soldados, para uma demanda parva pelas
pedras de que falaste. Não acredito em nada disso mas, para mim, é dinheiro
fácil.
Formis teve um arrepio ao ouvir
aquilo. Havia alguém, para além dele, atrás das pedras lendárias, ainda por
cima alguém mau e com recursos. Quantas pedras já teria o seu inimigo
conseguido? Quão grande seria o seu poder?
- Levem-no para a sala de detenção.
Aliás Voxi, como vão as coisas na sala das máquinas?
- Muito bem senhor, os motores não
têm sobreaquecido.
- Ótimo. – disse Oli, dando uma
gargalhada que arrepiou Formis.
A cela para a qual foi atirado era
escura e cheirava mal, mas a única coisa em que Formis pensava era em escapar
àquele sítio e destruí-lo entretanto. Já tinha elaborado muitos planos para
destruir a gruta, mas ainda não sabia como sair dali. Seria fácil derreter a
porta da cela com o lança-chamas, mas escapar do buraco era outra história. Um
barulho estranho desviou a sua atenção para a porta principal.
- A saída dos caçadores está pronta!
– gritou a lagarta que estava à porta.
Foi então que lagartas carregadas
com enormes arcos e aljavas cheias de setas saíram para o exterior da gruta.
Formis acabava de encontrar o seu bilhete de saída. Mas como iria ele passar
pelos guardas? Havia de arranjar uma maneira.
Anoiteceu e os guardas foram dormir.
Formis não perdeu mais tempo. Ativou o lança-chamas e derreteu as barras da
cela. Felizmente, os guardas que o vigiavam não deram por nada. Andando
silenciosamente pela gruta à procura de algo que ajudasse a sua fuga,
deparou-se com uma placa que dizia “Sala das Máquinas”.
- Deve ser aqui que estão os
motores, não me posso esquecer onde fica ou o meu plano não resulta.
Hei
Formis! Estou a sentir a presença de um dos meus irmãos, e está perto… é o
Electro Master!
O quê? Onde
está ele?
Só sei que
está perto. Temos de encontrá-lo!
Formis começou a deambular pelos
corredores junto à sala das máquinas, até que chegou a uma porta que dizia
“Oli”.
- Deve ser o quarto dele.
A
pedra está lá dentro, Formis! Consigo senti-la!
***
Dia do Agrupamento 2012/2013
No dia 15 de novembro de 2012, e cumprindo a tradição, celebrou-se o dia do Agrupamento de escolas João da Rosa. Foi um dia repleto de atividades e convívio salutar entre todos os elementos da comunidade educativa. Aqui fica o testemunho em imagens.
Clica no link:
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Formis, o mestre dos elementos
Novos amigos
Já
anoitecia quando Formis chegou ao local indicado pelo ancião, mas achou
estranho não ver qualquer sinal dos monstros, pois estava demasiado silencioso
para um local ao qual o ancião chamara “super perigoso”.
- Talvez estejam a dormir – concluiu. –
Amanhã pedirei uma audiência ao chefe das lagartas. Se não aceitar a diplomacia
vou ter de…
- Oh, vá lá! Esperei milhares de anos
por alguma ação e agora dizes que queres diplomacia?! Estás a brincar comigo,
certo? – interrompeu Focus Master, saindo da sua pedra com ar zangado.
- Calma, amigo. Nunca disse que não ia
haver ação. Duvido que nos deixem entrar, por isso acho que vou precisar de ti.
- Boa! Vamos lá! Mal posso esperar
para…
- Dormir. – desta vez foi Formis que
interrompeu. – Amanhã procuraremos as lagartas, está muito escuro agora.
- Hum… Está bem…
Estava uma linda manhã quando Formis
acordou e olhou para os pássaros que voavam em bando, enquanto os ouvia cantar
uma bela melodia. Custava-lhe pensar que um sítio tão bonito pudesse ser
perigoso. Pegou nas suas coisas e continuou a avançar.
Depois de andar meia hora, apercebeu-se
de que não iria encontrar nada se continua-se assim.
- Tenho de pensar. Onde é que se
esconderia uma lagarta? Provavelmente numa árvore, mas uma lagarta do além?
Hum…
Procedeu a caminhada até que, de
repente, o chão cedeu sobre os seus pés e deu por si a cair no abismo.
- Focus Master ajuda-me! – gritou em pânico.
O espírito saiu da sua pedra:
- O que queres que faça? Não posso
fazer nada quanto a quedas, sou o espírito do fogo! – foi então que teve uma
ideia flamejante. – Já sei! – disse, retornando à sua pedra e entrando no corpo
de Formis.
A habitual comichão passou e o
lança-chamas apareceu.
- É isso! – disse Formis, apontando
para o precipício sem fim. – Ativar!
Uma torrente de chamas saiu do braço de
Formis, começando a abrandar a queda. Formis estava salvo! Mas o seu braço não
estava habituado a tanta potência e começou a ceder, e Formis ainda não via o
fundo do abismo. Tentou aguentar o seu braço, quando começou a distinguir um
brilho esverdeado vindo do precipício. Seria o fundo? Formis não aguentou mais.
Perdeu a força no seu lança-chamas. Dirigia-se para o fundo onde estavam pedras
verdes, que pareciam capazes de partir uns quantos ossos. Caiu.
- Mas… isto é mole! Que pedras tão
estranhas… mas ao menos ampararam-me a queda.
- Estava a ver que não nos safávamos! –
disse Focus.
- Também eu amigo! Bem a gruta está
cheia de pedras verdes… e se for aqui a gruta das lagartas do além?
- Vamos lá descobrir. – disse uma voz
fria e arrepiante atrás deles.
Quando se viraram, viram uma enorme
lagarta cinzenta, cujas patas pareciam foices, prontas a atacar. Possuía ainda
duas enormes mandíbulas e uma armadura cintilante dourada. Formis deduziu que
fosse um guarda da gruta. Se havia guardas, havia alguém a mandar neles.
***
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